%0 Book Section %@nexthigherunit 8JMKD3MGPCW/46KUATE %3 ramos_cartografias.pdf %4 sid.inpe.br/plutao/2021/12.09.16.22.45 %A Ramos, Frederico Roman, %A Monteiro, Antonio Miguel Vieira, %@secondarytype PRE LN %B Construção de conhecimentos em serviço social: entre periferias, territorialidades, narrativas, experiências e cartografias. %C Sao Paulo %D 2021 %E Silva, A. A., %E Raichelis, R., %F lattes: 0654596992211296 2 RamosMont:2021:CAOVI %I EDUC %K cartografia. %P 111-124 %T Cartografias entre o visível e o invisível %V 1 %X Tendo como pano de fundo suas recentes pesquisas no campo da geotecnologia, sem abrir mão da crítica às cartografias, os autores deste artigo buscarão desvendar os caminhos de construção postos no processo de reconhecimento dos territórios pesquisados, bem como de suas dinâmicas nem sempre passíveis de captura pelas métricas propostas. Nesse sentido, as cartografias se movimentam na relação entre a visibilidade/invisibilidade das expressões concretas da realidade pesquisada, na busca por construir outras leituras sintetizadas na forma de métricas geoprocessadas. Escrever este artigo em meio à pandemia de Covid-19 reforça a ideia de uma realidade invisível. A invisibilidade, nesse caso, é a característica mais ameaçadora. O vírus é para nós invisível. Com seus 100 nanômetros, para lhe dar visibilidade, necessitamos ampliar nossa visão com o uso de microscópios sofisticados. Mas há também uma invisibilidade macroscópica do vírus. Ela decorre da existência de infectados assintomáticos que atuam como vetores de disseminação da doença. Isso dificulta o reconhecimento de indivíduos transmissores e a compreensão dos efeitos da interação entre indivíduos na evolução da pandemia. Essa invisibilidade, de outra ordem, requer outras formas de observação. Requer, por exemplo, um sistema de coleta de exames laboratoriais e plataformas de análise de dados. Na superação dessa invisibilidade macroscópica, diferentemente do sequenciamento do código genético realizado em escala nanométrica, padrões de contágio, morbidade e mortalidade são analisados em escala populacional e sobre territórios definidos. Muitas dessas análises utilizam ferramentas que compõem mapas e cartogramas na representação do fenômeno. Duas invisibilidades intrínsecas ao mesmo processo, uma microscópica e outra macroscópica. Portanto, para atacar o problema, a pandemia neste caso, é preciso trazer à luz essas duas fontes envolvidas no processo de adoecimento. Cuidando de uma sem olhar para a outra, alguma invisibilidade persiste. Essa situação de persistência de ocultamento de informação relevante para o desenho de medidas de controle e proteção não é um bom guia para que possamos sair da crise sanitária. %@area SRE %@electronicmailaddress %@electronicmailaddress miguel.monteiro@inpe.br %@group %@group DIOTG-CGCT-INPE-MCTI-GOV-BR %@isbn 9786587387611 %@usergroup lattes %@resumeid %@resumeid 8JMKD3MGP5W/3C9JGJN %@affiliation Fundação Getúlio Vargas (FGV) %@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) %@versiontype publisher %@holdercode {isadg {BR SPINPE} ibi 8JMKD3MGPCW/3DT298S} %2 sid.inpe.br/plutao/2021/12.09.16.22.46